Pesquisar por em AM POST

Mundo

Venezuela recorre a aliados para controlar crise na saúde

Os venezuelanos estão sofrendo com a escassez de remédios e equipamentos de saúde há vários anos.

  • Por AM POST

  • 23/05/2019 às 08:36

  • Atualizado em 23/05/2019 às 08:39

  • Leitura em dois minutos

O governo da Venezuela está recorrendo, cada vez mais, aos aliados Cuba, China e Rússia para neutralizar uma crise de saúde causada por sanções dos Estados Unidos (EUA), disse nessa quarta-feira (22) o ministro da Saúde da Venezuela, Carlos Alvarado. Ele participa em Genebra de um encontro da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os venezuelanos estão sofrendo com a escassez de remédios e equipamentos de saúde há vários anos, já que o país mergulhou no caos econômico e no conflito político. A oposição culpa a incompetência econômica e a corrupção do movimento de esquerda no poder há duas décadas, mas Maduro diz que as sanções econômicas norte-americanas são a causa.

PUBLICIDADE

Carlos Alvarado, afirmou que as sanções provocaram o congelamento de US$ 5,6 bilhões em ativos, incluindo ouro no Banco da Inglaterra e fundos em grandes instituições, como o Citibank. Isso cobriria as necessidades médicas da Venezuela durante seis anos, disse ele em comunicado. “Hoje, certamente, podemos dizer que o maior problema de saúde é o bloqueio criminoso dos Estados Unidos de que somos vítimas. O que estamos fazendo na Venezuela para superar essa situação? Não ficamos de mãos cruzadas. Estamos fortalecendo nossas alianças com países como Cuba, China, Rússia, Turquia, Palestina e Irã”.

As sanções estão prejudicando toda a população devido à moeda estrangeira insuficiente para as importações de remédios, e algumas doenças ressurgiram, como o sarampo. “A maior ameaça que temos é a ameaça de guerra que o governo dos EUA impõe ao povo venezuelano, afirmou Alvarado.

O governo do presidente Donald Trump não descartou uma ação militar para retirar o que Washington e dezenas de outras nações consideram um governo ilegítimo, que fraudou uma eleição em 2018. Os EUA e muitos países europeus e latino-americanos reconheceram o líder opositor Juan Guaidó, que invocou a Constituição para assumir uma presidência interina em janeiro, como líder genuíno da Venezuela. O presidente Nicolás Maduro, no entanto, mantém o controle das funções estatais e o apoio da cúpula militar.

PUBLICIDADE

A crise levou 3,7 milhões de venezuelanos ao exterior, a maioria a partir de 2015, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).Todos os 300 hospitais da Venezuela estão funcionando, mas alguns carecem de medicamentos e peças para equipamentos, disse Alvarado.

Fonte: Agência Brasil

PUBLICIDADE

Faça parte da comunidade

  • Praticidade na informação

  • Notícias todos os dias

  • Compartilhe com facilidade

WhatsApp Telegram
O AM Post apoia a causa autista

O Autismo é ver o mundo de um outro jeito, e cada um de nós temos que achar um jeito de entender as diferenças.

Dr. Leonardo Maranhão

Últimas notícias