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Após vários desmaios de menina em escola, professores descobrem que ela era estuprada pelo tio no AM

Outras duas meninas da mesma família também foram abusadas.

  • Por AM POST

  • 24/01/2025 às 12:30

  • Atualizado em 24/01/2025 às 12:39

  • Leitura em dois minutos

Um homem de 37 anos foi preso na última segunda-feira (20) sob a acusação de estupro de vulnerável contra três sobrinhas. As vítimas, atualmente com 10, 13 e 15 anos, relataram que os abusos ocorreram desde a infância, quando tinham entre 6 e 9 anos. O caso aconteceu em Tonantins, município a 865 quilômetros de Manaus.

De acordo com o delegado Wellery Alett, titular do 54º Distrito Integrado de Polícia (DIP) de Tonantins, a investigação foi iniciada há oito meses, após a adolescente de 15 anos apresentar episódios de desmaios na escola. A situação levantou suspeitas e levou uma professora a acionar o Conselho Tutelar, que comunicou os fatos à polícia.

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“Esses desmaios foram o ponto de partida para a descoberta de algo muito mais grave. Ao ouvirmos a adolescente, ela revelou o que vinha enfrentando, e conseguimos identificar que as irmãs mais novas também eram vítimas. É uma situação extremamente delicada, mas estamos empenhados em garantir justiça para essas meninas”, afirmou o delegado.

Durante os depoimentos, as vítimas compartilharam detalhes dos abusos. A menina de 13 anos relatou que os crimes começaram quando ela tinha 8 anos, enquanto a de 10 anos revelou que os abusos tiveram início aos 6 anos. Os exames de corpo de delito confirmaram os relatos, reforçando as evidências contra o suspeito.

Ainda segundo o delegado, no ano passado, a Justiça autorizou o pedido de prisão do acusado, mas ele fugiu ao tomar conhecimento da investigação. Após intensas buscas, ele foi localizado e preso, sendo levado à delegacia para prestar esclarecimentos e passar pelos procedimentos legais.

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O suspeito foi indiciado por estupro de vulnerável e apresentado em audiência de custódia, permanecendo à disposição da Justiça. O caso segue sob sigilo para preservar as identidades das vítimas e evitar qualquer tipo de revitimização.

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