- Foto: AM POST
Familiares acreditam que o corpo de uma mulher encontrado carbonizado nesta quinta-feira (3) seja de Debora da Silva Alves, 18, grávida de 8 meses, que está desaparecida desde o último sábado (29) em Manaus. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), para passar por exames de identificação.
Em entrevista ao Portal AM POST, a tia da vítima, Rita de Cássia, apontou indícios que os familiares identificaram no reconhecimento do corpo.
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“Os brincos, parte do couro cabeludo, os cabelos, porque o cabelo da Débora se vocês viram nas fotos é muito longo e cacheado, aparece parte desses cabelos e uma parte do vestido que ela estava usando. Então isso aí a primeira vista a mãe dela reconheceu e eu reconheci também. O vestido eu não tinha muito contato de ver esse vestido mas os cabelos dela, aqueles cabelos ali eram, eu como tia o meu coração diz que é ela sim“, declarou.
O corpo foi encontrado dentro de um camburão em uma área de mata localizada próximo ao Parque Mauá, no bairro Mauzinho, na zona leste de Manaus. A vítima também teria sido estrangulada e queimada com óleo quente.
O parentes de Débora aguardam o resultado da perícia do Departamento de Polícia Técnico Científica (DPTC) para confirmar ou não a suspeita.
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Suspeito
De acordo com Rita de Cássia, a jovem engravidou de um homem casado que começou a lhe ameaçar quando soube da gestão com medo de atrapalhar seu casamento.
“Ele começou a intimidar, chegou a levar ela para uma área de mata para intimidar e não se sabe se para tentar matá-la, chegou a dar medicação abortiva para ela no começo da gravidez e ela não tinha mais contato físico com ele mas ele sempre mandava mensagens”, contou
“A Débora tinha uma relação muito aberta com a mãe dela e contava tudo que acontecia então as coisas que ele falava ela sempre passava para a mãe e na madrugada do último domingo (30) ele ligou dizendo que queria conversar com ela, que ele não registraria a criança para não prejudicar o casamento mas que ajudaria financeiramente e que inclusive estaria levando uma quantia em dinheiro para ela, marcou de encontro e ela foi. Avisou a mãe que estava indo, a mãe até pediu para que ela não fosse e ela foi. Desde então a Débora não foi mais vista”, completou.
A tia da jovem afirma que desde seu desaparecimento a família está a procura dela em hospitais, maternidades e até em locais de desova de corpos.
Redação AM POST*