Caso Clisia: suspeito de matar amazonense e jogar corpo em rio em São Paulo tem perfil abusivo

Durante una entrevista, familiares de Clisia relataram os abusos e o preconceito que ela enfrentava no relacionamento com Edson Fernando.

Segundo o irmão de Clisia, a convivência com a família do companheiro se tornou insustentável devido a frequentes insultos racistas por parte da mãe dele, que constantemente a mandava “voltar para a aldeia”, entre outros comentários ofensivos. “Ela passava por situações que a deixavam muito mal, e ele presenciava tudo, mas nunca a defendia”, comentou o irmão.

Diante do ambiente hostil, Clisia confidenciou ao irmão sobre as agressões físicas e verbais que sofria e tomou a decisão de pôr fim ao relacionamento. O delegado Zilioti, que conduz a investigação, afirmou que amigos e familiares descreveram Edson como uma pessoa intolerante, que frequentemente agredia Clisia motivado por ciúmes.

“Além das agressões, ela era rejeitada pela mãe e irmã dele, que faziam questão de lembrá-la de sua preferência pela ex-esposa de Edson. Isso tornou sua vida muito difícil,” disse o delegado.

A polícia investiga o caso, reunindo depoimentos que podem esclarecer as circunstâncias e a gravidade dos episódios de violência e intolerância que Clisia enfrentou.