Robson André da Silva, o Robinho Pinga, um dos líderes mais conhecidos da facção Terceiro Comando Puro (TCP), “gostava” da ideia de “explodir” os inimigos que ousassem desafiá-lo. A informação consta no relatório da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
O traficante tinha um arsenal de armas e explosivos com grande capacidade de destruição, como dinamites, granadas e minas terrestres. Segundo o relatório da polícia, Robinho Pinga usou uma identidade falsa adquirida no DF para abrir uma mineradora no município de Almenara, em Minas Gerais.
PUBLICIDADE
Apesar de toda documentação, a mineradora existia apenas no papel, servindo de fachada para a compra de explosivos com os quais invadia e conquistava territórios e se defendia da invasão por traficantes rivais.
Robinho Pinga era apontado pela polícia como o maior fornecedor de armas e drogas para o tráfico do Rio de Janeiro. O bandido também negociava com traficantes de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Robinho chefiava o tráfico de drogas e armas nas favelas da Coreia, Rebu e Sapo, na Zona Oeste do Rio. Em abril de 2004, a polícia estourou um paiol com oito minas terrestres, 161 granadas e cerca de 30 mil munições em uma das favelas que seri
O chefão do TCP foi preso em dezembro de 2005, no interior de são Paulo. Dois anos depois, ele morreu vítima de um aneurisma cerebral, em dezembro de 2007. O criminoso estava preso desde janeiro daquele ano na Penitenciária federal de Catanduvas, no Paraná. Um mês antes de morrer, ele havia sido transferido para o Hospital Central Penal, em Gericinó.
PUBLICIDADE