O corpo da menina Sophia Ângela Veloso da Silva, de 11 anos, assassinada com mais de 30 facadas, foi enterrado nesta quinta-feira, no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. Durante o velório, Paulo Sérgio da Silva, pai da menina, afirmou que encontrou o diário da garota, onde ela dava detalhes sobre como ela morreria. Nos escritos, foram encontradas menções a estupro e homicídio. A família suspeita que Sophia estava sendo vítima do abusador há mais tempo.
A criança foi encontrada morta em uma caçamba de lixo, na Ilha do Governador, na última terça-feira. Edilson Amorim dos Santos Filho, de 47 anos, que é irmão da ex-madrasta de Sophia, confessou que estuprou e matou a garota, segundo o delegado Felipe Santoro. O pedreiro está preso e vai responder por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. Sophia, de 11 anos, foi encontrada morta em uma caçamba de lixo na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio.
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Durante o velório do corpo de Sophia, que reuniu dezenas de pessoas, incluindo crianças, o pai da menina precisou ser amparado por familiares.
“Eu não sei como eu vou viver, estou tentando ficar de pé mas não sei como vou fazer. Ele destruiu a minha vida. A gente só vivia rindo. Ela chegava nos lugares e passava o amor que ela tinha para os outros, estava sempre com aquele sorrisão no rosto”, desabafou Paulo Sérgio.
O pai da vítima explicou em entrevista a Agência O Globo que o plano do principal suspeito do estupro e homicídio de Sophia era que o corpo da menina fosse triturado na caçamba e levado para um lixão, dificultando que ela fosse encontrada e desvendassem o crime.
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Após notar o desaparecimento da filha na tarde da última terça-feira, Paulo Sérgio foi à rua em busca de seu paradeiro e, no caminho, pediu para assistir a gravações de câmeras de segurança de alguns estabelecimentos, e identificou Edilson Amorim dos Santos.
Em imagens gravadas por uma câmera de vigilância, no dia 27 de maio, é possível ver Sophia usando uniforme, chinelos brancos e mochila nas costas. O horário, por volta das 7h, indica que ela foi abordada pelo homem quando estava a caminho da escola. Ao G1, a família da menina comentou que era comum ela fazer o trajeto na companhia de um grupo de amigas.
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*Redação AM POST