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Delegado da PC-AM, Adriano Félix tem prisão mantida pela justiça após ser alvo de operação da PF

Adriano Félix é investigado por sequestro e agressões durante apuração de roubo de carga de cassiterita em Roraima.

Por Natan AMPOST

23/05/2025 às 13:43 - Atualizado em 23/05/2025 às 13:44

Notícias policiais – A Justiça do Amazonas manteve a prisão do delegado Adriano Félix, da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), após audiência de custódia. Ele foi preso na Operação Jeremias 22:17, deflagrada pela Polícia Federal (PF), apontado como um dos responsáveis pelo sequestro e tortura de um homem durante uma ação não autorizada no município de Caracaraí, interior de Roraima.

De acordo com as autoridades, o delegado está entre os envolvidos no sequestro de um homem suspeito de participação no furto de uma carga de cassiterita, metal utilizado na produção de ligas metálicas. A vítima, que não teve a identidade revelada, foi algemada, agredida com tapas e ameaçada com choques elétricos durante a ação. Segundo a PF, o objetivo era forçar o homem a revelar informações sobre o paradeiro de um caminhão graneleiro supostamente furtado.

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Suposta força-tarefa entre policiais de dois estados
A investigação aponta que a operação ilegal contou com a participação de policiais civis do Amazonas e também do estado de Roraima. A abordagem, segundo os autos, ocorreu sem autorização judicial e em circunstâncias que configuram abuso de autoridade e violação dos direitos humanos.

Durante o interrogatório informal, a vítima teria sido pressionada dentro de um carro por várias horas, enquanto era submetida a ameaças físicas e psicológicas. A prática, de acordo com os investigadores, se assemelha a métodos de tortura para obtenção de confissão — o que é vedado por tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, além de ser crime previsto no ordenamento jurídico nacional.

Prisão preventiva homologada pelo TJAM
O delegado Adriano Félix foi preso na manhã de quinta-feira (22). Segundo o TJAM, todos os requisitos legais para a manutenção da prisão preventiva foram preenchidos, como a gravidade do crime, risco à ordem pública e possibilidade de interferência nas investigações caso fosse colocado em liberdade.

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A prisão foi, portanto, homologada e continuará vigente enquanto o inquérito segue em andamento.

Outros suspeitos também foram presos
Além de Adriano Félix, também foi preso o investigador Álvaro Tibúrcio, que deve passar por audiência de custódia ainda nesta sexta-feira (23). O terceiro detido na mesma operação, Edmilton Freire dos Santos, não teve o processo analisado pelo judiciário até o momento, segundo informou o Tribunal de Justiça.

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A defesa dos três investigados ainda não se pronunciou oficialmente, e a reportagem não conseguiu contato até a publicação desta matéria.

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