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Empresário morre após ser dopado é mantido refém por 8 dias em hotel

Segundo a investigação, o empresário havia contraído uma dívida de R$ 30 mil em uma boca de fumo.

  • Por AM POST

  • 08/11/2024 às 10:27

  • Leitura em dois minutos

Foto: Divulgação

O empresário de 46 anos, que foi dopado e mantido em cativeiro em um hotel em Taguatinga (DF) devido a uma dívida em uma boca de fumo, faleceu por volta das 22h de quinta-feira (7/11) em uma clínica de reabilitação em Planaltina (DF). Ele havia sido resgatado pela polícia três dias antes, ainda desorientado pelos sedativos, mas sem lesões visíveis. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) agora aguarda os laudos do Instituto de Medicina Legal (IML) para verificar se a morte está diretamente ligada ao intenso período em que foi mantido sob efeito de drogas, o que pode agravar a pena dos envolvidos.

Segundo a investigação, o empresário havia contraído uma dívida de R$ 30 mil em uma boca de fumo controlada pelos criminosos que, posteriormente, o sequestraram. Caso o laudo confirme que o óbito foi causado pelo período prolongado de sedação, a punição dos responsáveis pode ser significativamente agravada, podendo incluir a duplicação da pena. A PCDF afirma que os suspeitos poderão enfrentar uma sentença de até 30 anos de prisão. Além disso, serão indiciados por crimes de extorsão mediante sequestro, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

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O caso teve início quando uma mulher, proprietária de um carro supostamente furtado, registrou uma ocorrência na 38ª Delegacia de Polícia, em Vicente Pires. Ela acreditava que o ex-companheiro, que lutava contra a dependência química, pudesse ter envolvimento no desaparecimento do veículo, pois possuía uma chave reserva. No entanto, a situação evoluiu de forma inesperada: ela passou a receber ligações de desconhecidos que afirmavam estar com o carro e com o empresário em cativeiro, alegando que ele havia entregue o automóvel como pagamento da dívida de drogas.

De acordo com os investigadores, o empresário ficou em poder dos sequestradores por aproximadamente uma semana, sendo mantido em um quarto de hotel e submetido a doses frequentes de substâncias sedativas, que o mantiveram incapacitado de qualquer reação. Quando foi resgatado, ele estava fisicamente debilitado e ainda sob os efeitos dos sedativos.

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