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Família afirma que soldado do Exército apanhou de colega de farda dentro de quartel em Manaus

O jovem estaria detido no local e família afirma que ele está sendo injustiçado.

  • Por AM POST

  • 12/08/2024 às 21:20

  • Atualizado em 13/08/2024 às 13:18

  • Leitura em dois minutos

Família afirma que soldado do Exército apanhou de colega de farda dentro de quartel em Manaus

Família afirma que soldado do Exército apanhou de colega de farda dentro de quartel em Manaus-Foto: Divulgação

Notícias de Manaus – Familiares do soldado do Exército Brasileiro, Samuel Rodrigues, de 19 anos afirmam que ele foi agredido no dia 25 de julho deste ano, por um colega de farda dentro de um quartel em Manaus. Ele é lotado no 2º Grupamento de Engenharia, que fica localizado no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.

Segundo os familiares, Samuel teria sido agredido com chutes na cabeça por conta de um coturno que havia sido emprestado do agressor para o soldado. O suspeito teria se irritado pela forma que o jovem devolveu o calçado.

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Os próprios colegas de farda teriam ouvido gritos do jovem e separado a briga dentro de um vestiário. O soldado teve vários hematomas pelo corpo e foi submetido a exame de corpo de delito.

“Ele apanhou tanto na cabeça que perdeu a memória. Os colegas dele falaram que ele não reagiu pois desmaiou após ter tido a cabeça batida em um armário. Meu filho nunca foi de briga, ele só apanhou. Ele está sendo injustiçado. Ele disse que não quer mais nem seguir carreira no exército, estão escondendo algo da gente lá. Ele quase não fala nada”, disse a mãe de Samuel ao Portal CM7.

Samuel recebeu atendimento médico em um hospital após as agressões e conseguiu um atestado de cinco dias, que segundo o pai dele não teria sido aceito pela corporação.

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”Meu filho foi penalizado com 25 dias de detenção. Ele diz que não tem mais condições de ficar no exército depois dessa. Falam que ele é o culpado, mas como se ele é o mais machucado e o outro envolvido não tem nenhuma lesão. Nós já registramos o Boletim de Ocorrência e pedimos Justiça”, declarou o pai.

O último contato da família com o jovem foi no sábado (10), durante uma visita. O caso é investigado.

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Até o momento, o Exército Brasileiro não se pronunciou sobre a denúncia.

 

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*Redação AM POST

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