- Foto: Divulgação
Redação AM POST
Stephanie Veiga, filha de Silvanilde Ferreira Veiga, 58, servidora do Tribunal Regional do Trabalho do Estado (TRT), assassinada dentro do próprio apartamento em condomínio de luxo, no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus, disse estar sendo perseguida nas redes sociais por tentar retomar a vida depois da morte da mãe.
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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) fez uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (15) para anunciar que denunciou por latrocínio (roubo seguido de morte), Caio Claudino de Souza, 25 anos, preso após confessar ter cometido o assassinato. Stephanie Veiga, participou da entrevista junto com a advogada da família e falou sobre as acusações de populares contra ela.
“As pessoas caem em cima de mim como se eu não tivesse o direito de tentar voltar a viver. As pessoas querem o que? Que eu esteja o tempo todo chorando?”, afirmou Stephanie.
Ela também falou sobre o vigilantes que confessou o crime. “Eu agradeço todo o esforço da polícia. Porém, agora, o que eu quero é que ele continue na cadeia e pague pelo crime que cometeu porque foi um absurdo. Ele entrou na minha casa, fez tudo aquilo e não pensou no que estava fazendo. Você fica marcado pelo resto da sua vida. Sai da sua casa e acontece uma coisa inexplicável”, conclui Sthephanie.
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O corpo da servidora foi encontrado por Stephanie ainda na noite do dia 21 de maio, um sábado, quando a jovem tinha saído com o namorado, Igor Gabriel Melo e Silva. Ela afirmou, ainda, que tentou contato com a mãe duas vezes, por volta das 22h, sem obter sucesso.
Claudino foi preso no dia 21 de junho e na época disse que tinha matado Silvanilde porque estava sob o efeito de drogas e emocionalmente abalado com a sua prisão. Porém, dias depois ele negou a versão afirmando que tem a certeza de que não foi ele quem matou Silvanilde e que nunca entrou no apartamento dela.