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As Forças de Segurança do Amazonas iniciaram as investigações sobre o linchamento de Gregório Patrício da Silva, de 48 anos, ocorrido na noite de quinta-feira (18) na cidade de Jutaí, a 750 quilômetros de Manaus. O homem, suspeito de estuprar e matar uma criança, foi queimado vivo por parte da população, que invadiu o 56º Distrito Integrado de Polícia (DIP), retirou o homem da cela, o espancou, despejou gasolina em seu corpo e ateou fogo em via pública.
De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, a investigação busca identificar os responsáveis pelo ato de violência. Até o momento, as autoridades não confirmaram se o corpo da criança foi encontrado.
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Para reforçar a segurança no município, uma equipe da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) foi enviada à cidade, seguindo determinação de Fraga. O objetivo é manter a ordem e prevenir novos episódios de violência. Além disso, peritos foram encaminhados ao local pelo secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Vinícius Almeida, para auxiliar nas investigações.
O caso chamou a atenção pelas circunstâncias extremas e pela reação popular, que optou por fazer justiça com as próprias mãos.
Fazer justiça com as próprias mãos é previsto como crime de exercício arbitrário das próprias razões, presente no artigo 345 do Código Penal Brasileiro (CPB).