Após a decretação de sua prisão preventiva pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, o cantor Gusttavo Lima teve seu nome inserido no sistema de procurados dos aeroportos brasileiros, conforme informações da Polícia Federal. O sertanejo está atualmente em Miami, nos Estados Unidos, com sua família.
Embora tenha sido notificado sobre a ordem de prisão, Gusttavo Lima não foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol. A polícia internacional apenas recebeu a notificação sobre a ordem, o que não implica em ação imediata. Caso o cantor não se apresente às autoridades, uma autorização judicial será necessária para sua inclusão como foragido na lista vermelha, permitindo, assim, sua prisão no exterior.
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A prisão preventiva do cantor é resultado da “Operação Integration”, que investiga lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais online. A juíza responsável pela ordem de prisão alegou que Gusttavo teria auxiliado na fuga de José André Neto, proprietário da plataforma Vai de Bet, e sua sócia, Aysla Sabrina Rocha, ambos suspeitos na operação. A Justiça afirma que o casal viajou para a Grécia a bordo da aeronave do cantor, permanecendo na Europa mesmo após seu retorno ao Brasil.
Em um comunicado à imprensa, a defesa de Gusttavo Lima expressou que a decisão é “totalmente contrária aos fatos já esclarecidos” e afirmou que tomarão todas as medidas legais necessárias para combater a decisão, reiterando a inocência do artista. A defesa ainda enfatizou que não há envolvimento de Gusttavo ou de suas empresas com as atividades investigadas pela operação.
Adicionalmente, a sentença que decreta a prisão do cantor menciona que ele é sócio da plataforma Vai de Bet, com uma participação de 25% na empresa. As investigações da Operação Integration continuam em andamento, ampliando o foco sobre a relação de Gusttavo Lima com os crimes de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
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Redação AM POST