Em um caso que tem gerado grande repercussão, a influenciadora digital Lais Oliveira, de 29 anos, de Ribeirão Preto (SP), e seu marido, Eduardo Veloso, de 28 anos, natural de Fortaleza (CE), tiveram a prisão preventiva decretada após audiência de custódia realizada na última quinta-feira (5) em Fortaleza. O casal foi preso no dia anterior, enquanto passava férias na capital cearense, por força de um mandado expedido pelo Tribunal de Justiça de Alagoas.
A prisão ocorreu devido a suspeitas de envolvimento em um esquema criminoso relacionado ao chamado “jogo do tigrinho”, uma espécie de caça-níquel para celulares. Para participar, os usuários precisam acessar uma das plataformas de apostas que oferecem o jogo. Nas redes sociais, Lais se apresentava como embaixadora de uma dessas casas de aposta, o que despertou atenção das autoridades.
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Investigações e Acusações
Segundo o Ministério Público de Alagoas, Lais e Eduardo estão sendo investigados por possível participação em uma organização criminosa que estaria utilizando jogos de azar online para realizar lavagem de dinheiro. Além do casal, outras cinco pessoas estão sendo investigadas no caso.
Como parte da investigação, o Ministério Público solicitou à Justiça a suspensão das contas no Instagram de todos os envolvidos. Lais, que possui mais de 4,8 milhões de seguidores, costuma compartilhar nas redes sociais uma vida marcada por viagens luxuosas e eventos extravagantes. A prisão chamou atenção especialmente porque ocorreu poucos dias após o casamento do casal, realizado no dia 30 de setembro, em uma cerimônia grandiosa transmitida ao vivo para mais de 20 mil seguidores.
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Influência das Redes Sociais no Caso
A notoriedade de Lais como influenciadora digital e sua associação pública com uma plataforma de apostas destacam a complexidade do caso. Especialistas apontam que o uso das redes sociais para promover atividades relacionadas a jogos de azar pode ser interpretado como incentivo à prática, mesmo que de forma indireta.
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No entanto, a defesa do casal ainda não se manifestou publicamente sobre as acusações. Até o momento, a Justiça de Alagoas não divulgou detalhes sobre o andamento das investigações nem sobre o volume financeiro supostamente movimentado pelo esquema.