Um crime chocante abalou a capital baiana neste sábado (9) com a prisão de Kléber Aran Ferreira da Silva, de 50 anos, líder religioso do templo Amor Supremo. O homem, que se apresentava como médium e incorporava o espírito do Dr. Fritz para realizar supostos tratamentos espirituais, foi detido durante um evento aberto ao público, onde cometeria novos abusos.
Kléber Aran é investigado por crimes de importunação, abuso e violação sexual contra diversas mulheres. As vítimas, atraídas pela promessa de cura espiritual, eram submetidas a rituais que, na verdade, serviam para satisfazer os desejos do líder religioso.
A máscara da espiritualidade
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Sob o pretexto de realizar tratamentos espirituais, Kléber Aran criava um ambiente de confiança e manipulava psicologicamente suas vítimas. Ele as ameaçava e as levava a acreditar que sua conduta era justificada por necessidades espirituais. As investigações revelaram que o líder religioso utilizava táticas de manipulação e violência psicológica para manter as vítimas em silêncio.
Investigação e provas
As denúncias contra Kléber Aran começaram a surgir em 2020, quando quatro pessoas, sendo três mulheres, procuraram o Ministério Público. A investigação, que culminou na operação “Cristal” em 2021, reuniu provas contundentes contra o líder religioso, como áudios de conversas que revelavam suas ações criminosas.
Impacto da prisão
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A prisão de Kléber Aran é um passo importante na luta contra a violência sexual e a exploração de pessoas vulneráveis. A ação da Polícia Civil e do Ministério Público demonstra o compromisso em proteger as vítimas e garantir a justiça.