
Foto: divulgação
Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, está preso desde 1998 e poderá ganhar liberdade em 2028. O serial killer, que confessou o assassinato de 11 mulheres, nunca passou por nova avaliação psicológica desde sua condenação. Além disso, um fato recente chama a atenção: ele teria arrancado os próprios dentes ainda na prisão, segundo relato de sua advogada.
Maníaco do Parque foi diagnosticado com transtorno antissocial, mas nunca recebeu acompanhamento
De acordo com a advogada Caroline Landim, Francisco foi diagnosticado com transtorno de personalidade antissocial — condição considerada incurável — ainda na época dos crimes. No entanto, ao longo dos 27 anos de prisão, ele nunca recebeu acompanhamento psicológico ou passou por novos laudos psiquiátricos.
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O caso do Maníaco do Parque se torna ainda mais preocupante com o relato de que ele teria extraído os próprios dentes dentro da penitenciária. Para a defesa, esse comportamento demonstra um quadro de sofrimento mental que não foi devidamente tratado.
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Condenação e histórico de violência reacendem debate sobre reabilitação de presos perigosos
Preso em 4 de agosto de 1998, Francisco responde por crimes como homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver. Apesar da gravidade dos crimes e do transtorno diagnosticado, ele poderá deixar a prisão em menos de quatro anos, conforme prevê a legislação brasileira.
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A possível soltura do Maníaco do Parque levanta questionamentos sobre o sistema penal e a falta de estrutura para reabilitação de presos com histórico violento e distúrbios mentais. A ausência de tratamento contínuo e a falta de uma nova avaliação médica geram alerta entre especialistas.
O futuro do Maníaco do Parque preocupa especialistas e sociedade
A previsão de liberdade em 2028, somada ao fato de ele não estar sendo preparado para a reintegração à sociedade, gera insegurança. O caso do Maníaco do Parque mostra a importância de revisões periódicas em condenados que apresentam distúrbios mentais e comportamentos extremos.
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A própria atitude de arrancar os próprios dentes pode indicar uma deterioração do estado mental, o que reforça a necessidade de exames atualizados antes da eventual soltura. Até lá, resta saber se o sistema penal e as autoridades vão agir a tempo para evitar novos riscos à sociedade.