Redação AM POST
O médico gastroenterologista Edson Ritta Honorato, de 67 anos, preso no inicio de abril por suspeita de favorecimento à prostituição de menores, também está sendo está sendo investigado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) e pela Polícia Civil, pela morte de dois pacientes.
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De acordo com as famílias, ambas as vítimas teriam procurado o médico para a inserção de um balão gástrico – um procedimento bariátrico que consiste na ingestão de um balão que fica no estômago do paciente, visando a diminuição da alimentação e perda de peso. No entanto, ambos os procedimentos, terminaram de forma fatal.
Um dos casos é da jornalista Melina Seixas Taveira, de 38 anos, que morreu no dia 5 de fevereiro de 2022, após passar pelo procedimento e sofrer uma parada cardiorrespiratória. Ela foi encontrada desacordada no chão de um dos quartos da clínica de Edson, logo depois do médico afirmar para o marido dela que o procedimento havia sido um sucesso, segundo relato de parentes.
O funcionário público de Careiro Castanho, Alan Leite Braga, 68, morreu dois meses depois, que Melina e realizou o mesmo procedimento. O irmão dele conta que Alan começou a se sentir mal ainda na recepção da clínica e quando chegou em casa teve uma série de vômitos, até mesmo de sangue.
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Dias depois, a situação de Alan piorou e ele voltou a clínica para fazer a retirada do balão, mas segundo o irmão, o médico se recusou. O homem foi transferido no mesmo dia para o Hospital 28 de Agosto onde foi repassado que o caso dele era grave – com o balão gástrico estourado e os órgãos infeccionados. Ele ainda chegou a fazer uma cirurgia para a retirada do balão, mas no dia 7, ele acabou morrendo.
Em nota, o 22º Distrito Integrado de Polícia (DIP) confirmou que ambos os casos estão sendo investigados, mas que outras informações ainda não podem ser divulgadas, para não atrapalhar os trabalhos policiais.
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Já o Conselho Regional de Medicina do Amazonas, também por meio de nota, disse que “as condutas adotadas pelo Dr. Edson Ritta Honorato, em ato médico, estão sendo objeto de apuração administrativa, nos termos do código de processo ético-profissional”.
*Com informações de A Crítica