A Justiça do Acre converteu a prisão em flagrante de Eduardo da Costa Azevedo, de 23 anos, em prisão preventiva. O jovem confessou ter matado sua mãe, Marcia Maria da Costa Azevedo, de 47 anos, e teve a audiência realizada na Vara Estadual do Juiz das Garantias da Comarca de Rio Branco, conduzida pela juíza Carolina Álvares Bragança.
A decisão da prisão preventiva foi fundamentada com base nos depoimentos de Eduardo e de testemunhas, que confirmaram a autoria e os detalhes do crime. A juíza destacou que o ato é doloso, com pena máxima superior a quatro anos, e classificou o caso como feminicídio, uma vez que se trata de um homicídio com motivações ligadas à condição feminina da vítima. A necessidade da prisão foi justificada pela gravidade do crime e pelo comportamento do acusado, que agiu de forma indiferente após o ato, chegando a procurar um álibi e seguindo com suas atividades cotidianas.
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O crime ocorreu no dia 2 de novembro, quando Marcia foi encontrada morta a facadas em sua casa no conjunto Esperança, em Rio Branco. Eduardo estava presente no local quando a polícia chegou e, posteriormente, confessou o homicídio, alegando ter sido agredido pela mãe. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames periciais.
Este caso agrava as estatísticas de violência contra mulheres no Acre, onde outros crimes brutais foram registrados em menos de uma semana. Entre os casos recentes, uma mulher foi assassinada na frente da filha pelo ex-marido, uma jovem de 18 anos foi esfaqueada pelo ex-companheiro em Tarauacá, e uma mulher sofreu violência sexual e agressão em Feijó.