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Pai de Débora aponta falhas na versão contada por Gil Romero sobre o assassinato de jovem grávida em Manaus

A família pede que a Polícia Civil aprofunde as investigações.

  • Por AM POST

  • 11/08/2023 às 11:56

  • Atualizado em 11/08/2023 às 20:29

  • Leitura em quatro minutos

O vigilante, Gil Romero Machado Batista, 41, preso suspeito de matar com requintes de crueldade a jovem Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos e estava grávida de oito meses de um filho dele em Manaus, contou em interrogatório a Polícia Civil do Amazonas detalhes de cometeu o crime que foram divulgados em coletiva de imprensa pela delegada Débora Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), nessa quinta-feira (10).

Porém, após a coletiva o pai da vítima, Jose da Silva, apontou em entrevista falhas sobre a versão contada por Gil Romero.

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O corpo da vítima foi encontrado carbonizado, em avançado estado de decomposição, dentro de um camburão, no último dia 3 de agosto em uma área de mata localizada próximo ao Parque Mauá, no bairro Mauzinho, na zona leste de Manaus. Segundo a polícia, o homem afirma que após queimar o corpo foi retirado da barriga dela com uma faca de cozinha, colocado em um saco e jogado no rio.

O Gil Romero começou a pensar que se aquele corpo fosse encontrado e aquela criança fosse submetida a exame de DNA ele seria imediatamente, o principal suspeito do crime, e ele disse que se desesperou e pegou uma faca de pão que se encontrava no local aonde ele trabalhava, desceu novamente onde estava o tonel, abril o tonel, com a faca de pão extraiu a criança, que já estava morta”, declarou a delegada.

Então ele pegou um saco de estopa, encheu de objetos metálicos, resto de obra, o que ele encontrou, fechou aquele saco, colocou em outro saco, botou isso no porta mala do carro dele, foi até o Porto do Ceasa, estacionou o carro dele, pegou um mototáxi com aquela sacola, resolveu atravessar para o lado do Careiro e no meio do rio ele arremessou esse saco que logo afundou devido o peso. Só estava ele e um catraieiro, que perguntou o que ele tinha jogado e ele disse que era um resto de obra, depois voltou para Manaus e foi para casa dormir”, relatou.

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Segundo o pai da vítima, a versão contada pelo homem não é convincente pois no local em que ele estava já era próximo do rio Negro e não precisaram Gil Romero se deslocar até o Porto da Ceasa, que é bem distante.

É muito longe, uma faixa de 4km, sendo que atrás de onde ele trabalha tem o rio Negro. […] Não tem corpo, não tem prova. Ninguém vem dizer assim: ‘nós seguimos os passos dele, o que ele fala é verdade está aqui a prova, tá aqui a filmagem, passou pelo distrito, subiu a bola da Gillette, passou pela entrada do Mauazinho, passou pelo fuzileiro, passou pela Polícia Rodoviária Federal até o Porto da Ceasa’“, destacou o pai de Débora.

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O que não bate também é ele dizer que eles mataram ela, tacaram fogo e depois ele voltou lá abriu o tonel e tirou a criança. Como que ele abriu se já tinha queimado? O que nós encontramos lá não tinha nada era só os restos mortais e mais nada só ossos. Como é que ele tirou essa criança e embrulhou? Não bate. E ainda sozinho, para descer aquele buraco lá onde foi preciso uma equipe de busca com quatro bombeiros para poder puxar tudo aquilo para fora, aquele peso todo e ele sozinho não tem como fazer isso“, completou.

Veja mais: Esposa de Gil Romero diz que não sabia da gravidez da jovem morta em Manaus. Clique aqui.

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