A Polícia Civil concluiu a investigação e solicitou à Justiça as prisões de seis indivíduos suspeitos de envolvimento no sequestro de Marcelinho Carioca e Taís Alcântara de Oliveira, ocorrido em dezembro passado, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Dois homens e duas mulheres já estão detidos no caso.
A perícia realizada no carro utilizado pelos criminosos, que rodaram por um baile funk armados antes de abandonar o veículo, identificou digitais de seis pessoas. Cinco homens e uma mulher foram apontados como suspeitos pela análise do laudo.
PUBLICIDADE
Um homem de 22 anos e uma mulher de 20 foram reconhecidos por uma suspeita já detida como integrantes do grupo que esteve com as vítimas. A polícia, baseando-se nas evidências das digitais no veículo do ex-jogador, os indiciou pelos crimes de associação criminosa, receptação, roubo, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro.
Os presos até o momento incluem Eliane de Amorim, de 30 anos, que teria emprestado sua conta bancária para o suspeito Jones, um “amigo de longa data”, para fins desconhecidos. Eliane foi indiciada por associação criminosa, receptação e lavagem de dinheiro, mas conseguiu a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar devido a seus filhos menores de 12 anos e pela ausência de ficha criminal.
Outra detida é Thauannata dos Santos, de 18 anos, acusada de cuidar das vítimas durante o sequestro, e Wadson Fernandes Santos, de 29 anos, que afirmou ter sido abordado por Jones para movimentação financeira.
PUBLICIDADE
Jones Santos Ferreira, de 37 anos, confessou envolvimento em casos de estelionato e admitiu ter sido procurado por um criminoso que buscava contas bancárias para receber dinheiro. Ele foi indiciado por associação criminosa, receptação, lavagem de dinheiro e extorsão mediante sequestro.
O advogado de Jones reconheceu que seu cliente obtinha contas bancárias para movimentação de dinheiro, afirmando que Jones acreditava tratar-se de estelionato, não de sequestro. O advogado de Eliane também alega que ela emprestou a conta bancária sem participar do sequestro.
PUBLICIDADE
O caso aguarda análise do Ministério Público e da Justiça para determinar as próximas etapas do processo judicial.
Redação AM POST