- Foto: Reprodução
Redação AM POST
O investigador da Polícia Civil, Elbesom de Oliveira, de 41 anos, é suspeito de estuprar e ameaçar uma mulher, de 28 anos, dentro da cela de uma delegacia em Mato Grosso do Sul.
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O investigador foi denunciado pelos crimes de estupro, importunação sexual e violência psicológica contra a mulher.
Segundo o boletim de ocorrência, os detentos relataram ter sido subornados por Elbesom, que teria oferecido um celular a eles em troca do silêncio. Contudo, os homens solicitaram a presença de uma delegada para relatar o ocorrido.
Os presos disseram que questionaram o investigador sobre a agressão. Ele então teria negado o estupro e dito que a mulher estava menstruada e que, por este motivo, foi retirada da cela. A saída da vítima foi confirmada por câmeras de segurança.
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De acordo com a Corregedoria da Polícia Civil, a vítima disse que, em duas ocasiões, foi retirada da cela e levada para a sala lilás, lugar reservado para prestar atendimento de vítimas de violência. No local, ela alega que foi forçada a ficar de joelhos e a fazer sexo oral no investigador. O local não pode ser acessado por detentos sem a presença de funcionários.
Na última terça-feira (3), a Justiça de Mato Grosso do Sul aceitou uma denúncia apresentada contra o agressor pelo Ministério Público do estado. O servidor será julgado pelos crimes de estupro, importunação sexual e violência psicológica contra a mulher. A acusação foi acolhida por uma juíza de Sidrolândia.
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A mulher foi solta por ordem da Justiça e responderá em liberdade em sua cidade natal, na Paraíba.
Para tomar a decisão de soltura, o juiz entendeu que a prisão preventiva da mulher suspeita de tráfico cumpria os requisitos legais, mas que o estupro tornava sua permanência ali ilegal, “já que (ela) figura agora na condição de vítima” e precisava ter resguardadas suas integridades física e psicológica, segundo a decisão.