- Foto: Reprodução
Redação AM POST
O juiz, João Costa Ribeiro Neto, da 1ª Vara Criminal de Peruíbe, no litoral de São Paulo, expediu pedido de prisão preventiva, de um professor que ensinava futebol à crianças acusado de abusar de, pelo menos, três meninos com idades entre 12 e 15 anos. As vítimas narraram com riquezas de detalhes que sofreram abusos sexuais e físicos por parte do acusado ocorrido entre os anos de 2016 e 2020.
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O professor foi preso ainda durante a audiência, que aconteceu na sexta-feira (26), por estupro de vulnerável e encaminhado à Cadeia Pública de Peruíbe, aguardando vaga em um Centro de Detenção Provisória da região para ser transferido enquanto aguarda julgamento.
O crime só foi denunciado porque uma das vítimas, um adolescente de 12 anos, tomou coragem para contar aos pais o que vinha acontecendo com medo que os irmãos mais novos também fossem abusados pois o acusado sugeriu que ele convidasse os irmãos mais novos, de 11 e 9 anos, para aprender futebol.
A mãe do menino conta que o suspeito é pai de um amigo do filho e, pela proximidade dos jovens, era comum que um frequentasse a casa do outro. A aproximação do suspeito com o menino, segundo o relato, começou com carícias, passeios e presentes.
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Algum tempo depois, o rapaz começou a pedir para que o menino passasse a noite na casa dele, alegando que era para fazer companhia ao filho. O menino contou à polícia que, ao aceitar, foi obrigado a dormir na mesma cama do suspeito, onde aconteceram os abusos sexuais.
A partir disso, segundo o depoimento, o menino passou a ser obrigado a ir à casa do suspeito todos os dias. Caso se recusasse, recebia ameaças. De acordo com a mãe, ainda não foi possível definir quantas vezes os abusos aconteceram, pois ele está “extremamente abalado” com a situação.
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Assim que contou aos pais sobre a situação, ele foi levado imediatamente para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, onde foi registrado um boletim de ocorrência por estupro de vulnerável, na presença, também, do Conselho Tutelar. Atualmente, o adolescente é acompanhado por uma equipe de psicólogos.
*Com informações do G1