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Reviravolta no caso Givancir em Iranduba: o acusador agora é investigado

O ex-representante dos rodoviários é acusado de assassinar o jovem Bruno Guimarães, no final de março deste ano

  • Por AM POST

  • 19/11/2020 às 10:58

  • Atualizado em 19/11/2020 às 17:16

  • Leitura em três minutos

O travesti Thelssy dos Santos Freitas, que acusou o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Amazonas, Givancir de Oliveira, de ser o autor da morte do garoto Bruno Freitas Guimarães (24), fez sérias imposições ao delegado do caso, Geraldo Eloi.

Thelssy teria dito que só vai continuar “colaborando com a polícia” se o delegado tirar ele da condição de suspeito e de investigado do roubo de R$ 200 Mil, ocorrido dia 29 de janeiro de 2020, na residência do sindicalista, poucos dias antes do crime acontecer.

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O assassinato de Bruno Guimarães, que aconteceu no final de março deste ano, ganhou grande destaque e repercussão na mídia amazonense. Na época, Givancir era presidente efetivo do Sindicato dos Rodoviários e pré-candidato a prefeito pelo PSDB, no município de Iranduba.

A imposição do travesti Thelssy terminou por lançar ele na própria fogueira. Para o advogado de defesa, Orlando Botelho, nesse caso, o travesti sai da condição de acusador para principal investigado e suspeito de ter muito mais a falar do que foi dito nas interrogações até agora, mesmo embora continue como vítima nos autos.

De acordo com o advogado de Givancir, o travesti já havia entrado em várias contradições ao logo do processo, entre elas, relativo a uma suposta tatuagem na perna de uma das supostas participantes do crime de Bruno, que até o momento não foi identificada. Nem a tatuagem, nem a dona da tatuagem e, menos ainda quem é a mulher que ele teria visto na cena do crime.

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Thelssy é peça chave do assassinato e de acordo com Orlando Botelho, ele é a única testemunha da morte de Bruno Guimarães e, provavelmente, está sob pressão para encobrir o verdadeiro autor do crime ou, mandante.

Quebra de sigilo

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Diante disso, está sendo pedido a quebra do sigilo telefônico de todas as vítimas no período de 1º de janeiro a 1º de março de 2020, para cruzar as linhas de Bruno Guimarães, Thelssy dos Santos Freitas e o do outro envolvido na questão, Dhellison dos Santos Freitas, que aceitou testemunhar a favor das vítimas em troca de apoio político.

Prisão domiciliar

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Por conta das denúncias feitas unicamente pelo travesti e com base em evidências, o sindicalista Givancir de Oliveira foi responsabilizado pelo crime, preso e hoje responde em prisão domiciliar.

Para o advogado da vítima, Orlando Botelho, o caso agora deve ser solucionado. “O travesti pode estar escondendo informações que certamente levará a Polícia diretamente aos autores do assassinato do Bruno, acredita.”

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