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Secretário de Manacapuru é procurado pela polícia suspeito de estupro de vulnerável, assédio e importunação sexual

Conforme a polícia, ele estava participando de um congresso no Pará e ao saber de mandado de prisão não retornou ao Amazonas.

  • Por AM POST

  • 21/06/2023 às 07:38

  • Atualizado em 21/06/2023 às 11:12

  • Leitura em três minutos

O juiz Túlio de Oliveira Dorinho, da 1ª da Comarca de Manacapuru, determinou a prisão do secretário municipal de assistência social, pastor Rosinaldo Cavalcante Moura, 51 anos, acusado de estupro de vulnerável, assédio e importunação sexual. Conforme a Polícia Civil do município, ele está foragido após ficar sabendo do mandado e aproveitou um congresso que estava participando no estado do Pará e não retornou mais para a cidade.

A primeira denúncia foi de uma mulher que relatou na delegacia da cidade ter sofrido pressão e importunação sexual dentro da sala do secretário onde teria sido ameaçada de demissão. Conforme a vítima caso ela aceitasse as investidas sexuais ela teria aumento de salário.

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Durante investigação da polícia outras vítimas também denunciaram casos parecidos. Ao todo cinco mulheres já foram ouvidas na delegacia do município e relatam o ‘modus operandi’ de Rosinaldo Moura que as abordava na sede da secretaria, chamava para entrar em sua sala com desculpa de resolver algum problema administrativo e as acuava fazendo investidas sexuais e tocando em suas partes intimas além de oferecer vantagens em troca de sexo.

Uma das vítimas afirma que foi rendida e estuprada por Rosinaldo quando tinha 12 anos de idade e voltava da escola em 2011, época em que ele atuava apenas como pastor. Conforme relato após o crime ela foi ameaçada a não contar para ninguém e ele chegou a oferecer favores para sua família. Só agora que é maior de idade ela teve coragem de denunciar.

De acordo com a delegada Roberta Merly, titular da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Manacapuru, Rosinaldo Moura estava voltando do Pará para o Aeroporto de Manaus, onde seria preso, quando teve informação informação privilegiada sobre o mandado e não entrou no voo. Uma investigação foi instaurada para saber quem vazou a informação.

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O caso chegou através da denúncia de uma vítima que trabalhava diretamente com o secretário e disse que sofria assédio sexual e foi vítima de importunação sexual. Depois da ida dela até a delegacia outras vítimas se encorajaram e o denunciaram também. Pela gravidade do crime, até pelo cargo que o suspeito ocupa, eu representei pela prisão preventiva dele, o mandado foi expedido, só que ele estava fora do estado do Amazonas e viria hoje para Manaus, fizemos campana no aeroporto só que ele não chegou a embarcar e agora é foragido da justiça“, disse a delegada Roberta Merly.

A prefeitura de Manacapuru se pronunciou e disse que ficou sabendo das denúncias e do mandado de prisão por meio de matérias divulgadas nas redes sociais e exonerou o secretário. O executivo municipal também afirma que aguarda o desenrolar das investigações para se pronunciar em relação aos crimes que teriam sido cometidos na sede o órgão.

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Redação AM POST*

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