Sete presos do regime semiaberto fugiram da Penitenciária I de Mirandópolis na noite do último domingo (19), gerando uma operação de busca e apreensão pela Polícia Militar na região. A fuga, marcada por ações audaciosas, foi relatada pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp).
De acordo com informações divulgadas pelo sindicato, o grupo de detentos conseguiu escapar após serrar as grades de suas celas e pular o alambrado que cerca a penitenciária. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirmou a evasão e informou que uma investigação preliminar está em andamento para apurar as circunstâncias do ocorrido.
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Em comunicado oficial, a SAP informou que o boletim de ocorrência foi registrado e que o juízo local foi devidamente notificado. Entre os fugitivos, quatro são oriundos da cidade de Andradina, enquanto os demais são de Itanhaém, São Paulo e Presidente Venceslau. A identidade dos detentos foi revelada pelo Sifuspesp: Abiner Augusto Garcia Silva, Andriws Nunes Machado, Brunno Ferreira Mendes, Carlos Welton Brito Silvestre, Leonardo Ardenghi Da Costa, Leonidas Fernandes Da Silva e Lucas Matheus Ferreira De Oliveira.
A fuga desses detentos levanta preocupações sobre a segurança e a superlotação no sistema penitenciário estadual. A Penitenciária I de Mirandópolis, que possui uma capacidade para 516 detentos, atualmente abriga 778, uma superlotação de 262 presos. Este número excessivo de detentos pode ter contribuído para as condições que permitiram a fuga.
Os presos do regime semiaberto têm algumas permissões que não são concedidas aos detentos em regimes mais restritivos. Eles podem sair para trabalhar e estudar fora da unidade prisional, desde que tenham autorização judicial. Este regime é projetado para facilitar a reintegração dos presos à sociedade, oferecendo-lhes a oportunidade de manter vínculos externos. No entanto, a fuga destes sete indivíduos ressalta os riscos e desafios associados à administração de tais benefícios.
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A Polícia Militar está mobilizada na busca pelos fugitivos, utilizando todos os recursos disponíveis para recapturá-los. A operação envolve a patrulha das estradas e áreas rurais adjacentes à penitenciária, além de verificações em possíveis pontos de apoio que os detentos poderiam utilizar. A colaboração da comunidade local é considerada essencial, e qualquer informação que possa levar ao paradeiro dos fugitivos está sendo solicitada às autoridades.