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Suspeito de furto amarrado por PMs pede indenização de R$ 1 milhão

O advogado alega que Robson foi tratado de forma “degradante” pelos PMs, sendo carregado “como um verdadeiro animal”.

  • Por AM POST

  • 24/01/2024 às 09:10

  • Atualizado em 24/01/2024 às 08:52

  • Leitura em dois minutos

Foto: Reprodução/Vídeo/Redes sociais

A defesa de Robson Rodrigo Francisco, o homem que foi amarrado por policiais militares sob suspeita de roubo de caixas de bombons em uma loja de conveniência na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, em junho do ano passado, entrou com um pedido de indenização por danos morais no valor de R$ 1 milhão na Justiça de São Paulo. O advogado alega que Robson foi tratado de forma “degradante” pelos PMs, sendo carregado “como um verdadeiro animal”.

O incidente foi registrado em um vídeo feito por uma testemunha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Mariana, mostrando Robson com mãos e pés amarrados sendo carregado pelos policiais enquanto grita. O advogado de Robson, José Luiz de Oliveira Júnior, afirma que, mesmo após o homem deixar claro que colaboraria, os policiais continuaram a “sessão de tortura”.

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O furto em questão teria ocorrido quando Robson e dois outros rapazes entraram na loja de conveniência na madrugada de 5 de junho, realizando um “arrastão” e colocando produtos em cestas. Os PMs encontraram Robson em uma rua próxima e, antes de ser preso, ele foi levado à UPA, onde as imagens controversas foram registradas.

As imagens de câmeras de segurança mostram que Robson teve mãos e pés amarrados pelos policiais mesmo após já estar algemado e imobilizado. O advogado argumenta que o estado de São Paulo deve pagar a indenização de R$ 1 milhão devido ao “tratamento desumano e degradante” durante a abordagem policial.

Robson Rodrigo ficou detido até 25 de julho, quando foi solto por determinação de desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo, contrariando a posição do Ministério Público de São Paulo na época. O habeas corpus foi julgado na 12ª Câmara de Direito Criminal do TJSP, pelos desembargadores Amable Lopez Soto (relator), Sérgio Mazina Martins e José Roberto Nogueira Nascimento.

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Redação AM POST

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