- Veja vídeo: mulheres são presas por matar e esconder o corpo do ex-patrão no Amazonas-(Foto: Divulgação)
A Polícia Civil na quinta-feira (26) Nayara Sales Lemos, de 19 anos, e Raquel Morais do Nascimento, de 20 anos, suspeitas de latrocínio e ocultação de cadáver. As prisões ocorreram no município de Iranduba, a 27 quilômetros de Manaus, após cinco dias de investigações sobre a morte do comerciante Lourival Pinto Filho, de 58 anos, que era ex-patrão das suspeitas.
O crime aconteceu no domingo (22) e, desde então, as duas mulheres estavam sendo procuradas pela polícia. A vítima, que era comerciante e conhecida na região, foi encontrada morta em uma área de mata no quilômetro 44 da Rodovia Manuel Urbano, no distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba, no mesmo dia em que as suspeitas foram presas.
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De acordo com informações da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba, que liderou as investigações, Nayara e Raquel tinham uma relação próxima com a vítima, o que facilitou a ação criminosa. As investigações apontam que o crime foi premeditado com o objetivo de roubar bens e dinheiro do comerciante. Após o latrocínio, as autoras teriam ocultado o corpo em uma área isolada, dificultando a localização imediata.
Após a morte de Lourival, as duas mulheres amarraram o corpo do empresário e o colocaram dentro de seu próprio carro. Elas dirigiram até o município de Manacapuru, a cerca de 68 quilômetros de Manaus, e abandonaram o cadáver nas margens da rodovia Manuel Urbano, próximo ao quilômetro 44. Para ocultar o corpo, o cobriram com vegetação.
Além do assassinato, Raquel e Nayara subtraíram vários pertences de Lourival, incluindo seu celular, cartões bancários e uma quantia em dinheiro. Com acesso a senha do cartão da vítima, elas foram em uma agência bancária e sacaram dinheiro do empresário, além de realizarem transferências via pix para suas próprias contas.
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Veja vídeo das duas sacando o dinheiro:
As suspeitas foram localizadas graças a um intenso trabalho de inteligência policial, que incluiu a análise de imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas. Na operação de captura, as duas não ofereceram resistência e foram encaminhadas à delegacia, onde confessaram o crime.
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O delegado titular de Iranduba, Raul Augusto Neto, responsável pelo caso, afirmou que a motivação do latrocínio foi financeira, mas outros detalhes ainda estão sendo apurados para determinar se há mais envolvidos. As duas mulheres agora estão à disposição da Justiça, e deverão responder por latrocínio e ocultação de cadáver, crimes que podem resultar em penas longas.
As investigações continuam em andamento, e a polícia trabalha para esclarecer completamente os fatos.