Folhapress
O ministro da Justiça, Sergio Moro, disse nesta segunda-feira (20) considerar uma “bobageirada” a publicação de reportagens sobre conversas pessoais suas vazadas do aplicativo Telegram.
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O ministro da Justiça, Sergio Moro, disse nesta segunda-feira (20) considerar uma “bobageirada” a publicação de reportagens sobre conversas pessoais suas vazadas do aplicativo Telegram.
Moro afirmou, em entrevista ao programa Roda Viva, que as mensagens não apresentam nada demais, mas que foram aproveitadas para fins políticos.
– Sinceramente nunca dei muita importância para isso. Acho que ali tem um monte de bobageira, nunca entendi muito bem a importância para aquilo. Agora, foi usado politicamente para tentar, vamos dizer assim, soltar criminosos presos, pessoas que tinham sido condenadas por corrupção e, principalmente, tentar enfraquecer politicamente o Ministério da Justiça – afirmou, referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Moro também criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que reclamou da quebra do sigilo telefônico do ex-presidente Lula e da então presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que a decisão de Moro influenciou sua decisão de proibir a nomeação de Lula para a Casa Civil.
– Ele tomou a decisão dele na época, ele que assuma a responsabilidade pela decisão que tomou. Nada ali foi objeto de manipulação ou qualquer espécie de falsidade – declarou.
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POLÊMICA DE ROBERTO ALVIM
Sobre a saída do secretário nacional da Cultura, Roberto Alvim, que foi demitido na sexta-feira (17) após discurso no qual parafraseou Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha nazista, Moro chamou o caso de “episódio bizarro” e disse que não se pronunciou porque o presidente já havia decidido demitir o subordinado.