O deputado estadual Adjuto Afonso anunciou, no último final de semana, a sua filiação ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). O parlamentar assumiu também a vice-presidência da sigla no Amazonas, agora sob o comando do deputado federal Hissa Abrahão (PDT), e a liderança do partido na Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM). Além de Adjuto, mais cinco deputados do Parlamento Estadual trocaram de partido em menos de um mês.
“Certamente vim para somar no PDT ao lado do Hissa Abrahão. Acredito muito no trabalho do Hissa, que começou como vereador, foi vice-prefeito, e hoje, deputado federal, portanto, tem uma trajetória importante no Estado. O PDT é um partido grande que abriu as portas para ele, é um partido que certamente tem muito ainda a fazer pelo Amazonas. Entro como vice-presidente, como deputado estadual, e disposto a reforçar o time do partido”, disse Adjuto.
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Adjuto Afonso destacou, ainda, figuras políticas do cenário nacional que influenciaram na sua decisão de ir para o PDT. “É um partido com figuras de tradição, como o nosso querido senador Jefferson Peres, sempre pautado pela ética; Leonel Brizola, referência na educação; Ciro Gomes, um político de grande expressão nacional que vem para fazer a grande diferença; então o PDT tem tudo para crescer e eu quero contribuir e participar desse crescimento”, afirmou.
O parlamentar salientou que o PDT terá candidatura própria à prefeitura de Manaus e em vários municípios, e que passa por uma reformulação. “Podemos fazer uma grande bancada de vereadores em Manaus, isso é importante, além de reorganizar também o partido no interior do Estado, buscar as pessoas que se identificam com a ideologia do partido”.
Troca-Troca
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Também trocaram de partido na ALE-AM, os deputados Belarmino Lins, que deixou o PMDB para ir para o PROS. A deputada Alessandra Campelo saiu do PCdoB para se filiar ao PMDB. Platiny Soares deixou o PV para seguir o DEM. Dermilson Chagas deixou o PDT para se filiar ao PEN. O deputado Francisco Souza deixou o PSC para se filiar ao PTN.
Estratégia
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O troca-troca partidário é muitas vezes justificado como mudança de consciência política, mas a realidade é que os interesses políticos falam mais alto. Muitos dos que trocaram de partido estão de olho em projetos mais ousados para as eleições deste ano. É o caso, por exemplo, da deputada Alessandra, que ao perceber que não haveria espaço para a candidatura majoritária para as eleições deste ano no seu partido anterior, migrou para o PMDB.