O deputado Alexandre Frota (PSDB/SP) conseguiu encerrar um processo contra ele por um calote em uma boate gay em Brasília. O caso foi concluído após 12 anos com um acordo de R$ 50 mil entre o deputado e a empresa que o processava.
A batalha judicial começou em 2006, quando Frota foi convidado para participar de uma “Festa do Orgulho Gay em Brasília”, produzida pela empresária Nice Pereira. Na época estrela do mundo pornô, Frota assinou um contrato que determinava um cachê de R$ 2 mil: uma metade paga logo após a assinatura, e a outra pouco antes da festa. No entanto, ele não compareceu à boate no dia combinado.
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A empresária recorreu à Justiça reclamando danos materiais e morais, mas apenas o primeiro pedido foi acatado. Desde então o processo corria no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). O montante cobrado aumentou com o passar dos anos: a dívida acumulada começou em R$ 30 mil e foi para mais de R$ 80 mil.
Frota só se manifestou sobre o caso no final do ano passado, quando a Justiça ameaçou bloquear seu salário de deputado federal recém-eleito pelo PSL. No entanto, descobriu-se que o salário que ele recebe como político já está retido por outra dívida.
Nice Pereira informou à coluna do jornalista Guilherme Amado, na revista Época, que foi procurada pelos advogados de Frota para fechar um acordo e encerrar o processo.