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Assista: Ministro Paulo Pimenta deixa audiência da CCJ sob gritos de ‘fujão’

O ministro deixou a sessão depois que deputados o acusaram de não responder as perguntas dos parlamentares.

  • Por AM POST

  • 11/06/2024 às 21:43

  • Leitura em quatro minutos

Nesta terça-feira (11), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados foi palco de um intenso debate. O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, compareceu para defender as ações do governo Lula no Estado e responder às acusações de perseguição a adversários políticos. O encontro foi marcado por momentos de tensão, culminando na saída do ministro sob gritos de “fujão” proferidos pela oposição.

Cumprindo à risca o que prometera à presidente da CCJ, Carolina de Toni (PL-SC), Pimenta permaneceu na audiência até às 18h. O ministro deixou a sessão depois que deputados o acusaram de não responder as perguntas dos parlamentares.

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O momento mais acalorado da sessão ocorreu quando o ministro levantou-se da cadeira enquanto a deputada Julia Zanatta (PL-SC) ainda fazia sua pergunta, fato que provocou reações indignadas dos parlamentares oposicionistas. Ao sair, Pimenta desabafou à imprensa: “Não existe mais respeito e tolerância na Câmara”.

Durante as 3h30 em que esteve na comissão, o ministro foi duramente confrontado por congressistas da oposição sobre diversos temas. Um dos pontos centrais foi a investigação da Polícia Federal sobre a disseminação de fake news no Rio Grande do Sul, relacionadas à recente tragédia que assolou o Estado. Pimenta defendeu as ações do governo federal e repudiou as acusações de inação, destacando que medidas emergenciais foram tomadas para mitigar os impactos da catástrofe.

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Outro tema espinhoso abordado foi a suposta perseguição de indivíduos por “crimes de opinião”. A oposição criticou a abordagem do governo em relação às pessoas que propagaram desinformação sobre a tragédia no Sul. Pimenta rechaçou essas críticas, afirmando que a ação do governo se baseia na necessidade de combater a desinformação que pode agravar situações de crise e comprometer a segurança da população.

Os parlamentares oposicionistas também não deixaram de tocar nos escândalos de corrupção dos governos petistas e questionaram o uso particular de avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo ministro. Pimenta, por sua vez, afirmou que todas as suas viagens atendem a interesses públicos e estão dentro das normas estabelecidas.

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A sessão, conduzida por Carolina de Toni, foi marcada por inúmeras interrupções e troca de acusações entre os deputados. A presidente da CCJ tentou manter a ordem, mas a intensidade do confronto dificultou o andamento pacífico dos trabalhos.

A audiência na CCJ é parte de um esforço mais amplo para examinar as ações do governo federal em resposta à catástrofe no Rio Grande do Sul. A oposição tem utilizado a tragédia como plataforma para criticar a administração de Lula, acusando-a de negligência e perseguição política. Pimenta, como responsável pela reconstrução do Estado, tem sido um dos principais alvos dessas críticas.

Ao final do tumultuado encontro, a saída do ministro sob gritos de “fujão” foi emblemática do clima de polarização que atualmente domina o cenário político brasileiro.

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