O Prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin, do Partido Liberal (PL), protagonizou uma polêmica ao divulgar uma ligação telefônica com Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), na qual cobrou recursos do governo federal para a reconstrução da cidade gaúcha após as devastadoras chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul.
O vídeo da conversa foi compartilhado pelo próprio Feltrin nas redes sociais. No decorrer da chamada, é possível perceber uma mudança no tom de voz do prefeito, que questiona se o ministro estaria “ligando para xingar”. O vídeo, que traz a tona esse momento de tensão entre os dois políticos, está sendo amplamente compartilhado por membros da oposição ao governo liderado por Luiz Inácio Lula da Silva.
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A ligação de Paulo Pimenta para Feltrin teria sido uma resposta a um áudio anteriormente divulgado pelo prefeito, no qual ele denunciava uma suposta falta de recursos destinados aos municípios gaúchos por parte do governo federal. Esse áudio viralizou nas redes sociais, ampliando o debate sobre a responsabilidade do governo diante da tragédia ocasionada pelas chuvas.
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Depois do caso, Pimenta disse que o prefeito fez o vídeo para “tentar lacrar na internet”.
As chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição, causando prejuízos materiais e humanos. Em Farroupilha, a situação não foi diferente, com inúmeras famílias desabrigadas e infraestruturas públicas comprometidas. Diante desse cenário de emergência, a cobrança por recursos do governo federal se tornou uma pauta central, com prefeitos e autoridades locais buscando soluções para a reconstrução e apoio às comunidades afetadas.
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No entanto, a divulgação da ligação entre Fabiano Feltrin e Paulo Pimenta revela uma tensão latente entre os governos municipal e federal, ressaltando a complexidade das relações políticas em meio a crises como essa. Enquanto a população aguarda por medidas efetivas de apoio e reconstrução, o embate político parece ganhar espaço, evidenciando a urgência de um diálogo construtivo e colaborativo entre os diferentes níveis de governo para enfrentar os desafios decorrentes das catástrofes naturais.