- Foto: Reprodução
Redação AM POST*
Apesar das críticas, Ciro Gomes (PDT-CE) se juntou aos manifestantes e foi às ruas de São Paulo neste sábado (2) contra o presidente Jair Bolsonaro. Ao realizar o discurso no protesto, ele foi vaiado e xingado. Quando o político foi deixar o local, houve tumulto e um manifestante tentou agredi-lo.
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“Fingi que não ouvi”, disse ele logo após o discurso, ao deixar a manifestação. Questionado sobre se isso o atrapalhou, disse: “Procure a história do cabo Anselmo”.
No caminhão, ele disse que o Brasil era maior que o fascismo “travestido de vermelho e de verde amarelo”.
Na saída, Ciro desceu acompanhado de seus assessores e encontrou militantes contrários à sua presença no ato em frente ao carro que o aguardava, estacionado próximo a uma choperia com militantes. Um deles tentou jogar uma garrafa de bebida no pedetista e foi contido por policiais, enquanto outros atiraram pedaços de madeira no veículo.
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Ciro entrou no carro que o aguardava e o tumulto continuou, com um pequeno grupo trocando socos e a polícia utilizando spray de pimenta.
Após Ciro terminar de falar no carro, manifestantes entoaram um coro em apoio ao ex-presidente Lula.
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Ao deixar o ato, Fernando Haddad (PT) disse que a tentativa de agressão a Ciro foi “lamentável”. O petista salientou que o ato foi muito preparado pelos organizadores para evitar incidentes, mas que a adesão aos atos sai do controle da organização.
“Obviamente com 100 mil pessoas na rua é possível que algo saia do roteiro. Mas temos que construir uma relação de confiança, não temos alternativa.”
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Ciro Gomes compareceu ao ato uma semana após criticar o ex-presidente Lula em entrevista à GloboNews.
*Com informações do UOL