A candidatura de Fernando Collor a presidência é para valer? A resposta do presidente do partido do senador alagoano começa a responder a questão. “A candidatura dele é para valer. Não é para fazer de conta. Ela vai ajudar e muito a cumprir a cláusula de barreira”, admitiu o presidente nacional do PTC, Daniel Tourinho.
Este é o mote que deve ser considerado sobre a candidatura a presidência de Collor. Sua candidatura tem o objetivo de garantir a sobrevivência de seu partido, o nanico PTC, por causa das novas regras aprovadas pelo Congresso para que as legendas tenham acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Pela chamada “cláusula de barreira”, aprovada em outubro passado, as legendas deverão atingir pelo menos 1,5% dos votos válidos para a Câmara em 2018 em pelo menos nove Estados ou ter eleito, no mínimo, 13 deputados em nove Estado ou ter eleito, no mínimo, 13 deputados em nove Estados.
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Nas eleições de 2014, o PTC ficou longe desse porcentual: teve apenas 0,35% dos votos e só conseguiu eleger dois deputados . A estratégia do PTC é usar a candidatura como atrativo para eleger de 9 a 11 deputados federais. Um deles será o filho do senador, Arnon Collor.Um dos maiores beneficiados pela candidatura do pai.
Em Alagoas, a tendência é o PTC repetir a aliança de 2014 e apoiar a reeleição de Renan Filho (MDB) a governador e do pai dele, Renan Calheiros (MDB-AL), a senador.