Redação AM POST
A criação da Guarda Nacional de Fronteira, cujo objetivo é combater a entrada de armas, munição e drogas no Brasil, foi discutida hoje (26/08) na reunião entre o deputado federal do Amazonas, Delegado Pablo, e o chefe do gabinete de Segurança Institucional do governo brasileiro, general Augusto Heleno.
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A reunião aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, onde Pablo levou informações sobre o combate ao crime organizado na fronteira do Amazonas. O Estado possui 3.959 quilômetros de fronteira, por onde criminosos aproveitam para trazer drogas, armas e munição para o Brasil.
Pablo é delegado licenciado da Polícia Federal e conhece as fragilidades na segurança pública em áreas fronteiriças. O deputado sugeriu ao ministro que o governo Federal crie a Guarda Nacional de Fronteira, como existe em outros países com grande extensão territorial.
Além de evitar a entrada de produtos ilegais, a nova unidade combaterá o tráfico de pessoas, cujo problema é cada vez mais comum no norte do País.
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Junto com a Polícia Federal e as forças armadas, a Guarda Nacional de Fronteira evitará a evasão de pedras e metais preciosos, bem como de veículos roubados, que depois são revendidos por criminosos fora do Brasil.
“O ministro Augusto Heleno recebeu positivamente a proposta de criação da Guarda Nacional Fronteira. O governo Federal reconhece a importância de mantermos a segurança numa área tão grande”, afirmou Pablo.
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O Amazonas é o Estado brasileiro com maior área fronteiriça, dividindo território com a Colômbia (1.644 quilômetros), Peru (1.430 quilômetros) e Venezuela (885 quilômetros).
O Brasil possui, ao todo, quase 17 mil quilômetros de área fronteiriça com dez países (Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa).
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* Com informações da assessoria de imprensa