O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro , que classificou os manifestantes contra os cortes na educação de ” idiotas úteis”, e afirmou que o grupo que foi às ruas representa uma “minoria de fumadores de maconha”.
Já a oposição criticou a declaração de Bolsonaro, que falou sobre o tema nos Estados Unidos, e afirmou que a posição mostra a “falta de condições” de exercer o cargo.
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O líder do PSL minimizou o tamanho dos protestos — que aconteceram em todos os estados e no Distrito Federal — e disse que o estranhamento com a frase de Bolsonaro é porque parte da população ainda não se acostumou com “palavras firmes e duras”.
— São manipulados (os manifestantes). E são uma minoria. Quantas pessoas foram para as ruas? Foram aqueles fumadores de maconha, baderneiros, que picham as faculdades. Eles não querem a faculdade pública? Então abram espaço. Eu estudei na Puc e vim da escola pública. Por quê? Porque esses almofadinhas que foram para as ruas tomaram a minha vaga – disse Waldir.
O parlamentar considera que não havia motivo para a realização do movimento, porque as universidades federais seguem funcionando e os professores estão com os salários em dia:
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– O que acontece é que pessoas não estão acostumadas com palavras firmes e duras que o presidente usa. Ele não vai mudar o perfil dele. Temos liberdade de expressão. Queriam um presidente que enrolasse o povo brasileiro? Ele (Bolsonaro) não enrola, fala a verdade. Quando erra, vai lá e pede desculpa. Mas ele falou aquilo que ele pensa e não mentiu — defendeu o líder do PSL.