Durante uma sessão acalorada da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, realizada nesta terça-feira (14), o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) fez críticas à TV Globo, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta.
Em sua intervenção, o parlamentar não poupou adjetivos ao falar sobre a emissora de televisão. “O que a Globo vem fazendo… Eu sempre soube que a Globo era ruim, mas está sendo demoníaca”, declarou Gilvan. Ele continuou a detonar a credibilidade e a postura da TV Globo, acusando-a de praticar um “jornalismo sujo, mau-caráter e mentiroso”. “Quem é a Rede Globo para falar de fake news?”, questionou, colocando em dúvida a integridade da emissora.
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Gilvan também direcionou suas críticas ao que chamou de “desgoverno do PT”, cobrando uma atuação mais efetiva do governo federal em relação ao Rio Grande do Sul. Segundo ele, o governo deveria focar em resolver os problemas do estado em vez de “perseguir quem quer falar a verdade usando a Polícia Federal”.
O parlamentar demonstrou não se intimidar com as declarações do ministro Paulo Pimenta, respondendo de forma contundente às supostas ameaças do chefe da Secom. “É um canalha, covarde, medroso e quer nos intimidar com a Polícia Federal. Pode mandar a PF na nossa casa, não vai ter dinheiro na cueca, não vai ter desvio de bilhões”, desabafou Gilvan, referindo-se a casos de corrupção que marcaram a política brasileira nos últimos anos.
Durante seu discurso, Gilvan destacou a importância da solidariedade civil no enfrentamento das crises no Rio Grande do Sul. Ele afirmou que o socorro entre civis tem sido crucial para superar as dificuldades enfrentadas pelo estado. “Paulo Pimenta que disse que vai colocar todos aqueles que falarem que no Rio Grande do Sul é civil salvando civil, é o povo pelo povo, eu digo ao Paulo Pimenta que pode me colocar na Polícia Federal porque é o povo pelo povo, é civil salvando civil”, disparou o deputado, reafirmando sua postura de resistência às ações do governo federal que considera persecutórias.
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*Com informações do Pleno News