Em uma reunião ministerial convocada por Bolsonaro antes das eleições de 2022, uma gravação foi feita, registrando todos os acontecimentos e discussões que ocorreram no encontro. A intenção de Bolsonaro era publicar recortes do vídeo nas redes sociais, desde que não comprometesse nem ele nem seus ministros. No entanto, o que ninguém esperava era que o ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, esquecesse de deletar o vídeo completo e o deixasse salvo em um computador na sua própria casa, que posteriormente foi alvo de busca e apreensão.
Mauro Cid, especialista em estratégias militares, ganhou protagonismo nessa história devido ao seu descuido ao não apagar o vídeo da reunião ministerial. O fato chamou atenção nos círculos políticos de Brasília e se tornou assunto de discussão entre os envolvidos.
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Nas gravações, um trecho chamou atenção, envolvendo o general Augusto Heleno, que falou sobre o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para “acompanhar dois lados das eleições”. Essa declaração suscitou polêmicas e questionamentos sobre a utilização de recursos governamentais para influenciar o processo eleitoral.
A revelação do vídeo da reunião ministerial gerou grandes discussões e repercussões em Brasília. A oposição enxergou nessa gravação um possível uso indevido dos recursos estatais para influenciar as eleições. Por outro lado, defensores do governo argumentam que isso é uma prática comum e que é responsabilidade do governo estar ciente dos acontecimentos políticos.
Após a divulgação do vídeo completo da reunião ministerial, a Polícia Federal iniciou uma investigação para apurar possíveis irregularidades que possam ter ocorrido durante o encontro. A intenção é analisar minuciosamente o conteúdo e todos os detalhes discutidos na reunião.
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