Redação AM POST*
A ex-senadora, Vanessa Grazziotin (PCdoB) dá sinais de falta de prestígio no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e não foi convidada para ocupar nenhum cargo no novo governo petista. Derrota nas urnas em 2018 ao tentar se reeleger senadora pelo Amazonas, a comunista, também se candidatou e deputada federal nas eleições de 2022, porém, amargou novamente a rejeição dos eleitores.
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De acordo com Lucia Antony, vice-presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Vanessa estará à disposição “para contribuir da melhor forma com a nova gestão” caso seja chamada para alguma função ainda que posteriormente.
Os amazonense tem forte rejeição pelo nome de Vanessa, que ainda tem sua imagem fortemente ligada aos governos do PT, principalmente da ex-presidente Dilma Rousseff e neste pleito era aposta do ex-presidente Lula (PT) para compor a bancada do Amazonas.
Vanessa chegou a visitar Lula na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, onde o petista ficou 580 dias preso, após condenação no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) a 8 anos e 10 meses de prisão. Ela também participou ativamente da campanha do presidente além de estar presente durante as visitas de Lula à Manaus.
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Em abril de 2022, Vanessa e seu marido Eron Bezerra, presidente estadual do PCdoB, foram flagrados sendo hostilizados por populares durante um ato em defesa da Zona Franca de Manaus no bairro Compensa, zona Oeste da capital.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram os políticos juntamente com correligionários sendo vaiados e xingados possivelmente por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. “Vai embora comunista”, grita uma pessoa. “Ei quem gosta de vocês é o Maduro”, retruca outra.
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Veja vídeo: Vanessa Grazziotin e Eron Bezerra são hostilizados e chamados de “comunistas vagabundos” em Manaus pic.twitter.com/AlHyxoYqKA
— AM POST (@portalampost) April 25, 2022
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