Durante os três mandatos do presidente Lula (PT), o Brasil registrou os maiores índices de áreas queimadas em duas décadas, com mais de 830 mil km² devastados até julho de 2024, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O governo Lula III já superou as áreas queimadas dos mandatos anteriores, com 113.677 km² queimados apenas em 2024, um recorde desde 2005.
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Os primeiros mandatos de Lula também apresentaram altos índices de queimadas, com 103.567 km² em 2003 e 103.671 km² em 2005. A combinação de expansão agrícola, desmatamento e políticas ambientais fracas contribuiu para a devastação, especialmente na Amazônia e no Cerrado.
Quando Lula retornou ao poder em 2023 trouxe a promessa de enfrentar os desafios ambientais, mas o primeiro ano de seu terceiro mandato já mostrou um aumento significativo nas queimadas, com 68.960 km² registrados. Em 2024, a situação se agravou, destacando o aumento dos focos de calor na Amazônia, que atingiram 11.434 em julho, mais que o dobro do ano anterior.
Especialistas relacionam o aumento das queimadas ao desmatamento e às condições climáticas extremas intensificadas pelas mudanças climáticas. A Amazônia, particularmente afetada, tem visto um aumento alarmante no número de focos de calor.
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Além disso, em 2024, o orçamento do IBAMA para combate a incêndios foi reduzido em 24%, para R$ 50 milhões, menos da metade do valor inicialmente solicitado. Essa diminuição orçamentária levanta preocupações sobre a capacidade do IBAMA de lidar com o aumento dos incêndios e pode comprometer a eficácia das operações de combate e proteção ambiental. A redução do orçamento está gerando críticas e questionamentos sobre seu impacto a longo prazo na conservação dos biomas brasileiros.