Foto: Vinicius Schmidt/Metropoles
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpre agenda no estado do Amazonas nesta terça-feira (9/9), acompanhado por ministros, para tratar dos impactos da seca prolongada que afeta a região. Com mais de 60 cidades em situação de emergência, a estiagem atinge cerca de 77 mil famílias, de acordo com estimativas da Defesa Civil.
Além da seca, o Amazonas também enfrenta problemas com as queimadas na vegetação. O estado registrou mais de 1,9 mil focos de incêndio apenas neste mês, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A combinação de estiagem e queimadas agrava ainda mais a situação das comunidades locais.
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Agenda de Lula no Amazonas
A comitiva presidencial inclui ministros como Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Nísia Trindade (Saúde), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), José Múcio Monteiro (Defesa) e Laércio Portela Delgado (Secretaria de Comunicação). Durante a manhã, Lula visitou a comunidade Santo Antônio, em Tefé, uma das áreas mais afetadas pela falta de chuvas.
À tarde, o presidente participa de uma cerimônia na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), onde anunciará novas medidas para combater a seca na região. Entre as ações previstas está a contratação de serviços de dragagem nos rios Amazonas e Solimões, com um investimento de R$ 500 milhões para garantir a navegação nos canais de ambos os rios.
Agravamento da seca
Conforme o Monitor de Secas, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a situação no Amazonas piorou no mês de agosto. O nível de seca passou de “fraco” para “moderado” no norte e noroeste do estado, refletindo a intensificação do problema que afeta diretamente a população local.
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Esta não é a primeira vez que Lula visita uma região impactada por questões ambientais este ano. Em julho, o presidente esteve no Pantanal, no Mato Grosso do Sul, onde sobrevoou áreas devastadas por incêndios e sancionou a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, voltada ao combate a queimadas em biomas sensíveis.
Com a visita ao Amazonas, o governo busca articular uma resposta coordenada aos desafios climáticos que assolam a região. As ações anunciadas, como a dragagem dos rios, visam mitigar os efeitos da seca, facilitando a navegação e o abastecimento em áreas remotas, enquanto esforços de combate a incêndios seguem em paralelo para frear a destruição da vegetação.
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Redação AM POST
