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Marcelo Ramos é chamado de ‘insignificante’ por Bolsonaro e se declara oposição ao governo

O ataque a Ramos ocorreu durante nova crítica do mandatário à aprovação pelo Congresso Nacional da LDO 2022.

  • Por AM POST

  • 19/07/2021 às 20:32

  • Leitura em dois minutos

Redação AM POST*

A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias que aprovou aumento do fundo eleitoral para R$ 5,7 bilhões, vem causando uma série de discussões em Brasília. Entre elas uma atrito entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), que agora se declara como oposição ao governo.

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Em crítica à aprovação pelo Congresso Nacional da LDO, Bolsonaro disse a apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (19), que Marcelo Ramos é “insignificante”. Ele, no entanto, não confirmou se vetará o trecho da lei. Ele disse que tem 15 dias para decidir.

“O presidente em exercício, lá de Manaus. Como é o nome do cara? É tão insignificante que eu esqueci o nome dele. Marcelo Ramos. Ele atropelou o regimento e não deixou votar (o destaque). Agora cai pra mim. Sancionar ou vetar. Tenho 15 dias úteis para decidir. Então, vou decidir acertadamente”, disse Bolsonaro.

Ramos estava presidindo a sessão que sancionou a LDO e o fundo eleitoral de quase R$ 6 bilhões, o que gerou crítica de parte do Congresso e da opinião pública. Após a reação negativa do público, Bolsonaro começou a falar abertamente contra o valor aprovado para o fundo eleitoral e a culpar Ramos pela aprovação.

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O vice-presidente da Câmara não gostou das falas do presidente e reprovou o silêncio da cúpula do Congresso, já que, segundo ele, o regimento foi seguido à risca – o destaque para o veto aos valores do fundo eleitoral foi colocado em votação e não foi aprovada. Ele entende como prerrogativa do Parlamento a defesa de seus membros e do regimento interno.

De acordo com a CNN, Ramos já entrou em contato com a cúpula do PL para avisar que agora se coloca como oposição ao governo e diz que o presidente cria artifícios para tentar vingar a própria família, já que seus filhos participaram da votação da LDO.

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“Eles estão acostumados a gritar. Aqui não. Pode vir quente,” disse Ramos após críticas de Bolsonaro.

Como maneira de firmar seu novo posicionamento, Ramos solicitou cópia de todos os 126 pedidos de impeachment que estão sob a guarda do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ramos disse que vai estudar os casos e ver se há viabilidade política para o processo.

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*Com informações da CNN

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