O deputado Federal Marco Feliciano (sem partido-SP) se manifestou hoje nas redes sociais sobre a sua expulsão do Podemos, confirmada ontem pelo diretório do partido em São Paulo.
“Ser expulso de um partido por apoiar o presidente Bolsonaro é, para mim, motivo de orgulho. Mario Covas Neto [presidente estadual do Podemos] ficou com medo de eu ser candidato a prefeito de São Paulo e me expulsou, pois colocou o Podemos a reboque dos interesses de seu parente Bruno Covas [PSDB, prefeito de São Paulo]”, escreveu Feliciano no Twitter.
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O Podemos citou aspectos da conduta “ética e moral” de Feliciano para embasar a decisão de expulsá-lo, de acordo com um documento elaborado pelo partido.
De acordo com o documento assinado por Covas Neto, Feliciano não teve o “espírito partidário inerente e necessário”. O texto diz que o “Conselho de Ética e Disciplina opinou pela imposição da penalidade de expulsão”.
O documento também cita a utilização de “recursos públicos para fins particulares” por parte de Feliciano, fazendo menção a um caso específico em que o deputado utilizou verba pública para pagar um tratamento dentário.
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Após a publicação sobre sua manifestação no Twitter, a assessoria de Feliciano divulgou uma nota. Nela, afirma que “se tratou de um processo de exceção”, no qual o deputado não foi intimado a se defender.
O deputado diz ainda que os motivos citados pelo Podemos para expulsá-lo são “mentirosos”. “Se fossem verdade, teriam que expulsar quase todos os deputados federais, pois, como eu, pediram à Câmara ressarcimento de gastos em saúde”, diz o texto.
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Feliciano nega ter cometido “qualquer irregularidade” em sua vida pública.
Veja na íntegra: