
Foto: Adriano Machado/Reuters
Nesta sexta-feira (3), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou a soltura do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Cid estava detido desde março deste ano, após a divulgação de áudios nos quais teria feito críticas ao ministro Moraes.
A prisão preventiva foi revogada após o ex-ajudante de ordens prestar depoimento no STF sobre o assunto. Cid já cumpria medidas cautelares quando foi preso novamente este ano. Anteriormente, ele havia ficado detido por quatro meses no ano passado.
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Mauro Cid é alvo de diversas investigações, incluindo acusações relacionadas à venda de joias recebidas pelo ex-presidente Bolsonaro, falsificação de cartões de vacina e suposta organização de uma transmissão ao vivo na qual Bolsonaro fez ataques ao sistema eleitoral.
A decisão de soltura emitida pelo ministro Alexandre de Moraes ocorre em meio a um cenário político tenso e às controvérsias envolvendo figuras próximas ao ex-presidente Bolsonaro. A liberdade concedida ao ex-ajudante de ordens desperta discussões sobre os limites das liberdades individuais e o andamento das investigações em curso.
Redação AM POST