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Oposição venezuelana diz que Edmundo González será empossado ainda hoje como presidente legítimo

Em meio à crise política, uma plataforma convocou uma manifestação em Bogotá, para fortalecer o apoio.

  • Por AM POST

  • 10/01/2025 às 16:42

  • Leitura em dois minutos

A crise política na Venezuela se intensificou nesta sexta-feira, 10, com a plataforma de oposição do Comando com Venezuela anunciando, em Bogotá, que Edmundo González será empossado como presidente da Venezuela, apesar de Nicolás Maduro já ter fortalecido um terceiro mandato consecutivo. A declaração foi dada por Mariluz Palma, coordenadora do grupo, que garantiu à Agência EFE que a posse de González ocorrerá ainda hoje, mas não revelou detalhes sobre como o processo será realizado.

“Edmundo será empossado. Não podemos revelar as estratégias, estamos apenas esperando, mas ele será empossado na Venezuela. Sabemos que as cartas já estão na mesa, só não foram viradas ainda”, declarou Palma, destacando a confiança da oposição de que González foi o verdadeiro vencedor das eleições de 28 de julho de 2024.

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Em meio à crise política, uma plataforma convocou uma manifestação na Praça de Bolívar, em Bogotá, para fortalecer o apoio ao candidato oposicionista. A manifestação é uma tentativa de pressão por seu grupo e desafiar a legitimidade do governo de Maduro. Para os membros do Comando com Venezuela, o resultado eleitoral foi manipulado e Maduro não deveria estar no poder.

Enquanto isso, Maduro foi empossado oficialmente pelo Parlamento venezuelano, dominado pelos aliados chavistas, para um mandato de 2025 a 2031. No entanto, a oposição, que contestou abertamente o processo eleitoral, continua a denunciar fraude e manipulação de votos. Para Mariluz Palma, um pelotão de Maduro representa uma violação clara da Constituição e da soberania popular. “O povo da Venezuela decidiu em 28 de julho que o presidente é Edmundo González Urrutia”, afirmou o coordenadora, reforçando que a vontade popular precisa ser respeitada.

A opositora María Corina Machado, que lidera a plataforma, segue com um silêncio estratégico, gerando especulações sobre seu próximo passo. Ela havia sido alvo de rumores de sequestro durante um protesto em Caracas, mas sua equipe esclareceu rapidamente que a situação era uma “retenção” temporária. Embora não tenha feito um pronunciamento formal desde então, Machado usou suas redes sociais para informar que estava “em um lugar seguro”.

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Mariluz Palma defendeu o comportamento de Machado, afirmando que o silêncio do líder faz parte de uma estratégia calculada. “Quando María Corina fica em silêncio, é porque tem sua carta pronta para botar na mesa. A única coisa que peço aos cidadãos é que mantenham a calma, a fé e a confiança nela, porque ela sabe como está jogando seu xadrez”, disse.

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