O ex-coach e atual candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), fez uma declaração polêmica durante uma sabatina da Folha/UOL nesta quarta-feira (4). Marçal afirmou que pode disputar a presidência do Brasil em 2026, mas sob uma condição: que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não participe da eleição.
“Se o Lula morrer, porque ninguém dura para sempre, eu vou ser candidato a presidente do Brasil. A única condição que eu vou colocar é esta”, afirmou Marçal.
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Segundo o ex-coach, sua candidatura à presidência só seria viável na ausência de Lula, alegando que outros possíveis nomes da direita, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não estariam à altura para enfrentar o cenário político. “Nem Tarcísio dá conta, porque ele apoiou o cara errado, o Bolsonaro vai estar inelegível, e eu quero ser presidente do Brasil. Só nessa hipótese”, explicou, referindo-se ao apoio de Tarcísio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo.
Durante o ato de campanha, Marçal criticou o governador paulista por sua aliança com Ricardo Nunes e sugeriu que Tarcísio deveria focar em buscar a reeleição ao governo do estado, em vez de almejar a presidência. Para Marçal, Tarcísio é “neutro demais” para liderar o país e defendeu a necessidade de um perfil mais ousado para impulsionar o crescimento do Brasil.
Marçal também apontou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) como outro fator que influenciará a disputa presidencial de 2026, deixando um vácuo na direita que, em sua opinião, ele poderia preencher.
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Atualmente, os principais nomes cotados pela direita para disputar a presidência em 2026 incluem Tarcísio de Freitas e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Marçal, no entanto, acredita que sua liderança seria mais adequada para o momento político, especialmente caso Lula, que teria 81 anos em 2026, não estivesse na disputa.