O desabamento ocorrido no porto de Manacapuru no dia 7 de outubro, que resultou na morte de duas pessoas e deixou diversas famílias desabrigadas, se tornou alvo de uma nova ação do Ministério Público do Amazonas. O MP-AM instaurou uma investigação para apurar as responsabilidades do município que tem como prefeito Beto D’Ângelo e cobrar ações efetivas para prevenir novas tragédias.
A portaria de instauração do procedimento administrativo, publicada no Diário Oficial Eletrônico do MPAM, determina que a Prefeitura de Manacapuru apresente, em um prazo de 5 dias, um detalhado plano de ação para enfrentar a situação de emergência e atender as necessidades da população afetada. O MPAM quer saber quais medidas estão sendo tomadas para evitar novos desabamentos, como a prefeitura está assistindo as famílias desabrigadas e se a Defesa Civil Municipal possui a estrutura necessária para atuar em situações de emergência.
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Falta de planejamento e infraestrutura
O desabamento em Manacapuru expôs a fragilidade da infraestrutura municipal e a falta de planejamento para lidar com os riscos naturais. O MPAM está investigando se houve falhas na fiscalização das obras e na manutenção da área onde ocorreu o desabamento. Além disso, o órgão quer saber se a prefeitura possui um plano de contingência para situações de emergência e se este plano está sendo adequadamente implementado.
Impacto da tragédia
O desabamento causou um grande impacto na comunidade de Manacapuru. Além das vítimas fatais, diversas pessoas ficaram feridas e perderam seus pertences. A tragédia também gerou um grande trauma psicológico nas vítimas e em seus familiares.
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As famílias desabrigadas precisam de moradia, alimentação, assistência médica e psicológica. É fundamental que a prefeitura, em conjunto com o governo do estado e outras instituições, ofereça todo o apoio necessário para que essas pessoas possam reconstruir suas vidas.
Confira documentos INQUÉRITO MANACAPURU