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Presidente do PL suspende salário de Braga Netto após envolvimento em suposta tentativa de golpe de Estado

Ele foi convocado para prestar depoimento nesta quinta-feira, 22, na sede da PF, em Brasília.

  • 23/02/2024 às 17:02

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Foto: Reprodução/Internet

O líder nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, interrompeu o pagamento dos salários concedidos pela agremiação ao ex-ministro Walter Braga Netto e ao ex-auxiliar de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Marcelo Costa Câmara. Ambos foram alvos da Operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal (PF) para investigar uma possível tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Braga Netto, Marcelo Câmara, Valdemar e Bolsonaro foram chamados, junto com outros investigados, para dar esclarecimentos nesta quinta-feira, 22, na sede da PF em Brasília. Apenas o dirigente partidário respondeu às perguntas dos investigadores, enquanto os demais optaram pelo silêncio.

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Valdemar suspendeu os pagamentos após ser proibido de se comunicar com os demais investigados no inquérito sobre a tentativa de golpe, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Essa informação foi obtida pelo G1 e confirmada pelo Estadão.

A documentação financeira do PL em 2023 revela que Braga Netto recebia um vencimento de R$ 28 mil da legenda. O general ocupou os cargos de ministro da Defesa e da Casa Civil de Bolsonaro, além de ser companheiro de chapa do então presidente na campanha à reeleição em 2022.

Marcelo Câmara, um dos aliados mais próximos do ex-presidente e integrante da equipe de auxílio de ordens da Presidência, tinha um salário mensal de R$ 18 mil.

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No ano anterior, o partido realizou três pagamentos de R$ 24 mil e nove de R$ 28 mil como salário para Braga Netto, com a descrição de “serviços técnico-profissionais”. Além disso, houve uma despesa de R$ 23 mil relacionada ao aluguel, destinada ao ex-ministro. Ao todo, Braga Netto recebeu R$ 386.183,55 do PL em 2023.

Aliados de Bolsonaro prestaram depoimento à PF

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Vinte e cinco indivíduos investigados na Operação Tempus Veritatis foram convocados para prestar esclarecimentos à PF nesta semana, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. A maioria das oitivas ocorreu em Brasília, na sede da corporação.

Bolsonaro, conforme já anunciado pela sua defesa, optou pelo “direito ao silêncio” durante a oitiva. A alegação da defesa do ex-mandatário é a falta de acesso aos documentos do inquérito. Também permaneceram em silêncio o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, Braga Netto e Marcelo Câmara.

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Já Valdemar Costa Neto, cuja prisão preventiva foi decretada na Tempus Veritatis, respondeu às perguntas da PF. O depoimento do líder partidário teve uma duração aproximada de quatro horas.

Alvo de um mandado de busca e apreensão na operação, Valdemar foi detido em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Além disso, foi encontrada uma pepita de ouro não registrada na residência do líder partidário, configurando suspeita de “usurpação mineral”, um crime sem fiança.

Dois dias após a audiência de custódia, a liberdade provisória do presidente do PL foi concedida por recomendação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Valdemar permanece na liderança da legenda.

Estadão Conteúdo

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