Redação AM POST
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, não compareceu a sessão do senado sobre transparência eleitoral realizado nesta quinta-feira (14).
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Em audiência na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado Federal, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, afirmou que o “protagonismo das eleições” é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A declaração foi dada em meio aos atritos entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e ministros do TSE sobre a participação das Forças Armadas nas eleições de 2022.
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, se declare suspeito diante das eleições deste ano.
“Quem tirou o Lula da cadeia foi o Fachin. Tirou da cadeia para que? Para concorrer às eleições. Ele devia se declarar suspeito e sair fora da presidência do TSE. E o próprio Alexandre de Moraes, foi secretário da Segurança do Alckmin lá em São Paulo. E o Alckmin está agora com o Lula”, disse.
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Na sequência, Bolsonaro subiu o tom das críticas e afirmou que cabe ao presidente da República cuidar da política externa brasileira. “E olha o que o Fachin fez, nas últimas semanas, teve uma reunião com aproximadamente 75 embaixadores. Quem trata de política externa, sou eu. É privativo da minha parte tratar de política externa”, argumentou.
“E ele reuniu, teceu críticas a meu respeito, disse que estou atacando a democracia. E depois disse que, após o resultado das eleições, no mesmo dia, imediatamente, os seus respectivos chefes de Estado devem reconhecer o presidente eleito. Só faltou falar que o Lula é eleito. Só faltou falar isso aí. É muito suspeito”, completou.
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Nogueira apresentou três “recomendações essenciais” dos militares para o pleito de 2022. A primeira é pela realização dos testes de integridade nas urnas nas mesmas condições do momento da votação, “na própria seção eleitoral, com uma urna teste com a mesma carga da urna da seção eleitoral”.
A segunda e a terceira orientam a realização de teste público de segurança nas urnas do modelo 2020 e a fiscalização e “auditoria independente”.
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A participação de militares nas eleições tem sido pauta nos embates entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e ministros do Tribunal Superior Eleitoral.