O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se comprometeu a entregar uma das duas vagas que poderá indicar para o Supremo Tribunal Federal (STF) a um ministro evangélico. A promessa foi feita nesta quarta-feira (10) à Frente Parlamentar Evangélica em um culto na Câmara de Deputados, antes da retomada dos debates que culminaram na aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência.
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Apesar de ainda faltar muito tempo para a indicação a fala de Bolsonaro já abriu uma corrida com especulações entre os que preenchem o principal pré-requisito para o posto. A primeira vaga será aberta em novembro de 2020, com a saída do decano Celso de Mello e a outra outra em julho de 2021, quando será a vez de Marco Aurélio de Mello deixar o cargo.
No Planalto, atualmente, a torcida é para que o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luiz Mendonça, fique com o posto, ele é Pastor da Igreja Presbiteriana, em Brasília. Outros dois nomes surgem como alternativas para o cargo são eles o juiz federal Marcelo Bretas, da Operação Lava-Jato, no Rio, e frequentador da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul e o também juiz federal William Douglas, escritor de livros cristãos, coach motivacional e pregador em diversas denominações evangélicas.