- Foto: Reprodução
Redação AM POST
O apresentador do programa Morning Show da Jovem Pan, Fred Ring, comentou sobre a reação exaltada do senador Eduardo Braga (MDB-AM) durante a CPI da Pandemia à declaração do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre mortes no Amazonas por falta de oxigênio.
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O jornalista lembrou que Braga tem sua imagem já desgastada no Amazonas, uma vez que teve o nome citado em várias investigações da Justiça Federal, inclusive na área da saúde, e disse que ele que deveria estar sendo investigado.
“Quem é manauara sabe muito em que Eduardo Braga foi governador do Estado do Amazonas de 2002 até 2010, oito anos de dois mandatos, e tem uma penca de investigações sobre corrupção e em qual área? Saúde. Ou seja, veja o que é a política brasileira, quem merecia estar sendo investigado, investiga”, disse.
“Quem merecia estar sendo investigado, investiga”, diz jornalista sobre Eduardo Braga pic.twitter.com/ec6ebwi7FZ
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— AM POST (@portalampost) May 21, 2021
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Em 2018, Braga foi alvo de inquérito autorizado pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, para apurar um suposto esquema de pagamento de R$ 40 milhões do grupo J&F a congressistas do MDB. As suspeitas foram levantadas nas delações premiadas do executivo Ricardo Saud e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, e envolvem também outros quatro senadores da legenda, além do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego.
Em novo desdobramento da operação, em 2019, Eduardo Braga foi intimado pela PF, numa operação que também realizou busca e apreensão, além das medidas de sequestro de bens a outros 10 parlamentares. Na época, o senador confirmou o recebimento da intimação e descartou ter sido preso ou alvo de busca e apreensão. Mais recentemente, em 2020, a mesma investigação passou a tramitar em segredo de Justiça.
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Antes disso, em 2013, o senador também virou alvo de investigação do STF, quando o presidente era Gilmar Mendes, por suspeita de formação de quadrilha, fraude em licitação e peculato. O caso era referente à desapropriação de um terreno para construção de casas populares, em Manaus, quando Braga foi governador do Amazonas.
No pedido de investigação da Procuradoria-Geral da República, na época, foi destacado que o terreno foi comprado pela empresa Colúmbia Engenharia, em abril de 2003, por R$ 400 mil. Dois meses depois, o governo do estado do Amazonas desapropriou o terreno e pagou R$ 13 milhões de indenização à empresa. Uma valorização de aproximadamente 3.100%. O pedido dizia ainda que “há indícios de que Eduardo Braga teria contribuído para o desvio de vultosa quantia dos cofres do estado do Amazonas”.